Jovens e mulheres na Bolsa O Copom do Banco Central manteve na quarta-feira (16) a taxa básica de juros no seu nível histórico mais baixo: 2% ao ano. A perspectiva de que os juros continuarão em patamares reduzidos por um longo período têm levado os investidores a procurar aplicações com maior capacidade de fazer seu dinheiro render mais que a renda fixa. Um caminho seguido por muitos brasileiros tem sido o mercado de ações. De janeiro a agosto deste ano, a participação de pessoas físicas na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, aumentou 61,9%, passando de 1,8 milhão para 2,9 milhões de CPFs cadastrados. Os jovens foram o que mais passaram a procurar a renda variável. A participação de investidores na faixa de 16 a 25 anos aumentou 130,5% nos oito primeiros meses do ano, alcançando 379,6 mil pessoas em agosto. Entre os que têm entre 36 a 45 anos, a procura também aumentou bastante. Houve alta de 57% no número de investidores em ações nessa faixa etária, passando de 496,6 mil para 780,1 mil, no mesmo período. Os homens ainda são maioria na Bolsa: 2,2 milhões de investidores contra 742,7 mil investidoras. Mas a presença feminina vem aumentando. De janeiro a agosto, o contingente de mulheres investindo em ações saltou 79,4%. Já a presença masculina se ampliou em 58,8%.
Incluída em: 17/09/2020 - 08:53
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