A extinção das fundações O pacote de medidas do governo Sartori encontra fortes resistências à extinção das fundações relacionadas ao conhecimento e inteligência do Estado, com destaque à FEE. Até por seu pequeno reflexo financeiro. Entre eles, os ex-secretários Aod Cunha e Brum Torres, e o economista Darcy Francisco dos Santos, de resto favoráveis ao enxugamento do estado. Este último alerta que ?remédios mal ministrados não curam as enfermidades e, muitas vezes, as complicam mais?. Por isso recomenda ?não jogar fora a criança junto com a água do banho?. E continua: ?se fecharmos a FEE, nada resolveremos no tocante às finanças estaduais e ainda poderemos ficar sem algumas informações importantes na tomada de decisões para enfrentar a crise?. E conclui: ?concordo que nem tudo o que a FEE faz é útil ao Estado, mas isso é uma questão de gestão, de curar a doença e não de matar o doente?. Na defesa da extinção da FEE, o secretário Carlos Burigo afirma que ela dedica só 10% das horas para elaborar o acompanhamento do desemprego e do PIB estaduais, que continuará sendo feito pelos 52 servidores estáveis na Secretaria de Governança. Segundo ele, hoje o custo do seu pessoal é de R$ 30 milhões anuais. E, a um custo menor, é possível comprar os estudos em instituições sérias fora do governo.
Incluída em: 27/11/2016 - 17:52
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