Alta nos subsídios da União No primeiro ano do governo Jair Bolsonaro, os subsídios desembolsados pela União subiram R$ 31,1 bilhões, uma alta de 9,8% na comparação com 2018. O resultado do ano passado foi a primeira alta nos subsídios federais desde 2015, ainda no governo Dilma Rousseff. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (14) pelo Ministério da Economia. O ministro da Economia, Paulo Guedes, defende publicamente a redução dos subsídios da União. Mas foi sob a sua gestão que essa conta subiu pela primeira vez desde o governo Dilma, que sempre foi a favor dos incentivos federais. O total de subsídios da União alcançou em 2019 R$ 348,3 bilhões (o equivalente a 4,8% do PIB), sendo R$ 40,0 bilhões de subsídios financeiros e creditícios e R$ 308,4 bilhões de subsídios tributários. O governo Dilma foi marcado por uma explosão nos subsídios, que saíram de 4,9% do PIB, em 2011, para 6,7% do PIB, no fim de 2015, o que é apontado por muitos especialistas como uma das causas da crise econômica registrada no período. Desde 2015, sob a gestão do ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy, essa conta vinha apresentando queda todos os anos. A sequência foi interrompida em 2019. "Esse aumento é justificado por um ajuste contábil no Fundo de Amparo ao Trabalhador", disse o secretário de Fazenda, Waldery Rodrigues.
Incluída em: 14/07/2020 - 18:32
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