O avanço do lixo eletrônico A montanha de lixo gerada pelos eletroeletrônicos é a que cresce mais rápido no mundo. São 53 milhões de toneladas por ano. Se as regiões com a maior produção per capita de lixo eletrônico forem escurecidas num mapa mundi, ficará escuro na Europa, na América do Norte, na Austrália e na Nova Zelândia. Um americano gera, em média, mais de 19 kg de lixo eletrônico por ano. Um alemão, cerca de 23 kg, e um norueguês, até mesmo mais de 28 kg. Em todo o mundo são 53 milhões de toneladas de lixo eletrônico por ano, composto de todo tipo de aparelhos, como celulares, computadores, geladeiras e células fotovoltaicas, afirma o mais recente estudo sobre o tema, apresentado pela Universidade das Nações Unidas. A maior parte desses produtos vai parar no lixo - ainda que eles não sejam, nem de longe, sem valor. Dentro deles há, com frequência, materiais como ouro, prata, platina, cobre, ferro ou terras raras, no valor total estimado de U$ 57 bilhões. Mesmo assim, no ano passado menos de um quinto dessa montanha de lixo foi reciclada. O resto tem destino incerto. Em parte vai parar no lixo comum largado num lixão ou queimada. Outra parte vai parar na mão de comerciantes que consertam eletrodomésticos e os revendem em países de renda per capita mais baixa dos industrializados.
Incluída em: 06/07/2020 - 09:28
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