A Câmara de Vereadores de Porto Alegre aprovou nesta quarta-feira (05) em sessão extraordinária o pedido de admissibilidade de processo de impeachment contra o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB). É o sexto pedido contra o chefe do Executivo protocolado na casa, segundo o Jornal do Comércio. Assinado por representantes da sociedade civil, entre eles, empresários, o texto alega haver irregularidades da prefeitura na alocação de R$ 3,1 milhões do Fundo Municipal da Saúde em ações publicitárias. A admissibilidade exigiu maioria simples dos vereadores presentes e somou 31 votos favoráveis e 4 contrários. Agora, será instalada Comissão Processante com três vereadores sorteados para presidir e relatar a Comissão. Para Marchezan, o processo trata-se de uma "antecipação da eleição" e ele está sendo julgado por seus "poucos acertos" durante a pandemia da Covid-19. Segundo o prefeito, "este impeachment não é sobre nossos muitos erros, esse impeachment é por causa dos nossos poucos acertos e poucos méritos (durante a pandemia). Ele é uma antecipação da eleição. Tiramos Porto Alegre das páginas policias dos jornais, mudamos a imagem da nossa cidade de uma cidade que tinha várias denuncias por corrupção em virtude de um processo antigo de troca a troca e ganha", disse em vídeo divulgado por sua assessoria no final da noite.

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